A questão da moeda única

Você já pensou na possibilidade de termos uma moeda única no Mercosul?
Como isso funcionaria, ou o que isso implicaria em sua vida?


União Econômica e Monetária: é o tipo mais avançado de integração entre outras características, os países têm a mesma moeda. O único exemplo de uma União Econômica e Monetária no mundo é a União Européia, que criou, recentemente, sua moeda única, o EURO.

Um mercado único, requer uma moeda única, exige uma unidade de referência na qual o valor dos bens, serviços e contratos financeiros possam ser expressos. Em um mercado comum com diferentes moedas, essa unidade não existe. Moedas nacionais implicam diferentes políticas monetárias, com diferentes taxas de inflação e o risco de variações das paridades cambiais.


Já se falou muito do Mercosul vir a ter uma moeda única, que tomaria o lugar do Real no Brasil, do Peso na Argentina e o Uruguai e do Guarani no Paraguai.

Talvez um dia isso aconteça, mas antes ainda teremos muito trabalho pela frente!





União Econômica e Monetária (UEM) constitui a etapa ou modelo mais avançado e complexo de um processo de integração. Ela está associada, em primeiro lugar, à existência de uma moeda única e uma política comum em matéria monetária conduzida por um Banco Central comunitário. A grande diferença em relação ao Mercado Comum está, além da moeda única, na existência de uma política macroeconômica, não mais "coordenada", mas "comum".




Argentina:
A moeda argentina denomina-se Peso. Desde 11.2.2002, a taxa de câmbio do peso argentino flutua livremente, embora intervenções freqüentes da autoridade monetária possam ocorrer. Entre abril e dezembro de 2001, o valor do peso argentino estava atrelado ao dólar norte-americano, que referenciava a taxa de compra e venda de outras moedas. Em 6.12.2001, foram introduzidos restrições cambiais e controles de capital, culminando com o fim do currency board agreement.




Uruguai:
A moeda do Uruguai é o Peso. O sistema cambial vigente, desde 20.6.2002, é o de taxa flutuante, que responde às pressões de oferta e demanda, tendo sido abandonado o sistema anterior, que situava a taxa num intervalo de 3% entre sua cotação mínima e máxima. Todavia, o Banco Central do Uruguai (BCU) reserva-se o direito de realizar intervenções periodicamente, comprando ou vendendo moeda estrangeira, para assegurar a estabilidade do mercado. Não existem normas para cobertura futura contra risco cambial. A compra de divisas pelas instituições do setor público está sujeita a uma taxa de 2%, exceto para aquelas feitas pelo BCU e pelos bancos oficiais.